terça-feira, julho 13, 2010

Assim posso andar aos caídos / Por sentidos proibidos

Digo o que não entendo para me desafiar
É como falar uma língua que desconheço
E ficar a escutar

À porta chamo colher
Ao alguidar, barracão
E chamo uma coisa qualquer
Ao que estiver mais à mão

Troco o sentido aos sentidos
E à morte chamo ternura
Assim posso andar aos caídos
Por sentidos proibidos
Sem ter medo da loucura

João Monge

2 comentários:

Anónimo disse...

Este também se encaixa nos meus gostos.

AP

hb disse...

Qdo eu fizer uma Antologia Poética já tenho uma cliente :P