domingo, janeiro 11, 2009

De tudo quanto nós fomos

O que desejei às vezes
Diante do teu olhar,
Diante da tua boca!

Quase que choro de pena
Medindo aquela ansiedade
Pela de hoje - que é tão pouca!

Tão pouca que nem existe!

De tudo quanto nós fomos,
Apenas sei que sou triste.

António Botto

1 comentário:

Anónimo disse...

Perdoa-me a lamechice, dá vontade de chorar.
Puramente LINDO!

AP