O zinco dos telhados cobriu-me solidões
e esperanças que tu sabes.
Esperei aqui por ti
bordei-te flores nos canteiros do céu
abri-te valas, semeei-te milhos
pari colheitas de searas vãs
abri os dedos, semeei calhaus.
Ruy Duarte de Carvalho
em "Lavra", Cotovia
("roubado", mais uma vez, à TSC)
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