Quanto te apressas
E me confessas
Que está na hora,
Eu não te digo
Que é um castigo
Ver-te ir embora
Finjo que a dor
Que sei de cor
Pouco me importa.
Mas mal me deixas,
Sinto que fechas
Para sempre a porta.
Vem, não te atrases
O que fazes
Sem mim, a esta hora?
Volta para os meus braços,
Eu já esperei demais.
Vem, não te atrases,
Eu perdoo-te a demora.
Se morares nos meus abraços
e nunca mais me deixares
Quando tu partes,
Faltam-me as artes
Para te prender.
Mas, se não estás,
Não sou capaz
De adormecer.
Acendo estrelas
Pelas janelas
Da casa fria.
Mas, se não chegas,
Sinto-me às cegas
Até ser dia.
Vem, não te atrases - Maria do Rosário Pedreira
terça-feira, agosto 17, 2010
Fado...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário