Deveríamos rir-nos da fragilidade da memória, ou pelo menos sorrirmos das artimanhas do seu esquecimento. Na verdade, decorridos três anos depois da passagem do Milénio, se nos perguntarem o que sucedeu durante essa noite que então tomámos por memorável, pouco mais do que a figura sideral de um fogo-de-artifício em forma de chuva de estrelas a cair sobre o estuário de um rio nos virá à mente. E no entanto, a vida não se passou bem assim.
em «Combateremos a Sombra», Lídia Jorge
quinta-feira, junho 16, 2011
memória
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