[...] Agora, perguntava-me de novo: amo-a? E não sabia responder. Ou melhor, respondi-me novamente, pela centésima vez, que a detestava. Sim, odiava-a! Havia momentos (sobretudo depois das nossas conversas) em que teria dado metade da minha vida para estrangulá-la! Juro-o. Se tivesse sido possível, ainda há momentos, cravar-lhe no peito um punhal bem afiado, julgo que o teria empenhado de boa vontade. [...]in O Jogador - Fyodor Dostoyevsky
quarta-feira, abril 05, 2006
O Jogador
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1 comentário:
Um dia disse que as palavras podiam desnudar.
Acrescento que também podem ferir, que nem punhais, mais afiados que qualquer outro que conseguisses imaginar empenhar.
Desarmam, também, as palavras. Essa citação desarma-me tão completamente, por silenciar-me prontamente (e sem falar, não sou ninguém), que chega a deixar um sabor amargo em todos os meus sentidos.
B.B.
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